Mario Nenê/João Luiz Corrêa
“… e hoje vive na estância, só serve pra tirar cria, passa emprenhando a novilhas,com jeito de cabanheiro,quando escunta o “venha, venha”,já pega o rumo da sanga, e vem costeando as pitanga, aonde fica o saleiro.”
Veio da estância do cerro, um touro osco queimado
Com fama o retovado matreiro por natureza
Chegou quebrando a porteira atiçando a cachorrada
E alvoroçando a peonada na estância Santa Tereza
Me falou o João dos Santos que o bicho quando terneiro
Era velhaco roceiro não respeitava alambrado
Cresceu berrando no campo atropelando potrilhos
E já toriava os novilhos logo que foi desmamado
Se não fosse do patrão já tinha cravado adaga
Bem na volta da papada na altura do sangrador
Do couro fazia laço, tala de mango e sovéu
Barbicacho pra o chapéu par de botas e tirador
Pra encerrar la na mangueira fez um baita rebuliço
Cinco homens de serviço índios campeiros de fato
Quando se viu acossado foi enfrentando bagual
Pulando o coxo de sal pegando o rumo do mato
Atirei o doze brancas num pealo de sobre-lombo
Fico estendido num tombo la na costa do banhado
Trouxe de volta pra o brete, abaixo de relhador
Pra mostrar quem é o senhor nesse garrão do meu pago
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
Espaço seccionado numa cerca.
Inconfiável.
A maior autoridade de uma Estância, Fazenda ou CTG.
Nervura principal de algo.
Espécie de açoite.
Grande curral.
grande, crescido; (Se usa em outras partes do Brasil)
Ato de arremessar o laço (ou sovéu) e por meio dele prender as patas do animal que está correndo e derrubá-lo. Existem muitos tipos de PEALO, entre os quais:
Queda.
Lugar em que se nasce, de origem