Thunão Pereira/João Luiz Corrêa
Quando me abraço a cordeona
Nestes galpões da fronteira
Troveja acordes na sala
Pra um temporal de vanera.
E a gauchada enfezada
Emponchada de alegria
Nesta chuva de vanera
Danço até clarear o dia
Tá chovendo vanera
Tá chovendo vanera
Vai ter enchente de novo
Nos galpões lá da fronteira
É um aguaceiro com vento
Este som xucro do pago
Que inunda a campanha inteira
De telurismo e afago
Bába água no salão
Que se faz um rio em fóz
Nesta vanera campeira
Que a gaita trouxe para nós