Letra: Júlio Cézar Leonardi
Música: Júlio Cézar Leonardi
Encilhei, a capricho, meu pingo... tô voltando pra minha vertente;
já faz tempo, me acoça o anseio de abraçar os meus pais novamente;
vou beber água pura do poço, café preto do fogão à lenha,
pão-de-milho do forno barreado, leite fresco e bem gordo da ordenha.
Pela estrada, me largo pachola, reviver o que deixei pra trás;
galopeando saudade e lembrança, estou indo rever os meus pais;
galopeando saudade e lembrança, estou indo rever os meus pais.
Lembro o mate bem doce e o pinhão em família, num jeitão antigo,
o aconchego do colo da mãe, o mais terno e sublime abrigo;
não esqueço das rinhas de galo, lá no velho galpão do meu pai;
ai, meu Deus, que saudade danada de um tempito que longe se vai.
Pela estrada, me largo pachola, reviver o que deixei pra trás;
galopeando saudade e lembrança, estou indo rever os meus pais;
galopeando saudade e lembrança, estou indo rever os meus pais.
Até vejo a velha pandorga, que nas tardes de outono eu erguia;
no terreiro onde jogava bola, nem um fiapo de grama crescia;
vejo o tempo passar tão depressa nos setembros de minha existência,
quem me dera ser guri de novo, com meus pais, lá na minha querência.
Pela estrada, me largo pachola, reviver o que deixei pra trás;
galopeando saudade e lembrança, estou indo rever os meus pais;
galopeando saudade e lembrança, estou indo rever os meus pais.
Pederasta, sodomita, “viado” (e não, veado).
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
menino, garoto (Se usa em outras partes do Brasil)