Letra: Aldo Couto Gonçalves
Música: Júlio Cézar Leonardi
Compadre velho, quanto tempo, meu amigo... preciso falar contigo, pra saber das novidades;
cá na campanha, vou na lida feito louco, não me agrado nem um pouco nessas coisas da cidade;
compadre velho, levo a vida campeira, bem pachola e bem faceiro, com a mulher e a gurizada,
domando potro abagualado, na mangueira, pras tardes de domingueira fuzilar na carreirada;
domando potro abagualado, na mangueira, pras tardes de domingueira fuzilar na carreirada.
Quanta saudade neste amargo chimarrão, meu compadre, meu irmão, nunca esqueço de ti;
a qualquer hora, tô chegando, companheiro, quero rever os parceiros que deixei quando parti;
quanta saudade neste amargo chimarrão, meu compadre, meu irmão, nunca esqueço de ti;
a qualquer hora, tô chegando, companheiro, quero rever os parceiros que deixei quando parti.
Compadre velho, vou abrindo o coração: escrevi esta canção para ti, meu grande amigo;
coisa esquisita essa tal modernidade... com tanta facilidade, quase não falo contigo;
se escrevia uma cartinha antigamente, pra falar com algum vivente, era um gesto de amizade;
ficava louco de faceiro quando abria o envelope e recebia as notícias do compadre;
ficava louco de faceiro quando abria o envelope e recebia as notícias do compadre.
Quanta saudade neste amargo chimarrão, meu compadre, meu irmão, nunca esqueço de ti;
a qualquer hora, tô chegando, companheiro, quero rever os parceiros que deixei quando parti;
quanta saudade neste amargo chimarrão, meu compadre, meu irmão, nunca esqueço de ti;
a qualquer hora, tô chegando, companheiro, quero rever os parceiros que deixei quando parti.
Compadre velho, quase morro de saudade da nossa velha amizade, dos tempos de pescaria;
quando folgava, reunia a gurizada; não era festa nem nada, só uma prosa de alegria;
amigo velho, no aconchego do meu rancho, eu canto que me desmancho, lembrando a companheirada;
tenho certeza que tu não perdeu a trilha desta pátria farroupilha, tua gente abençoada;
tenho certeza que tu não perdeu a trilha desta pátria farroupilha, tua gente abençoada.
Quanta saudade neste amargo chimarrão, meu compadre, meu irmão, nunca esqueço de ti;
a qualquer hora, tô chegando, companheiro, quero rever os parceiros que deixei quando parti;
quanta saudade neste amargo chimarrão, meu compadre, meu irmão, nunca esqueço de ti;
a qualquer hora, tô chegando, companheiro, quero rever os parceiros que deixei quando parti.
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
alegre, contente
alegre, contente