Letra: Aldo Couto Gonçalves
Música: Júlio Cézar Leonardi
Quando uma cordeona toca, o povo se alvorota e vai pro salão;
Seguro a prenda, apertado, e danço pros dois lados, só no bastantão;
Todo índio fronteiriço gosta muito disso, é festa no más;
Pego num repiqueteado, e “vamo” encarreirado pra frente e pra trás.
Toca gaiteiro monarca, batendo na marca pra lá e pra cá;
Que eu vou só no sarandeio, potro sem arreio, o mais livre que há;
Corcoveando e atirando as pernas pelos lados, só na marcação,
Vou livrando umas canelas, mas de vez em quando acerto algum garrão;
Vou livrando umas canelas, mas de vez em quando acerto algum garrão.
Todo baile macanudo sempre tem de tudo pra se apreciar...
Tem prenda linda e serena, tem loira e morena, pra se admirar;
Tem casada, tem solteira, dançando faceira, xote e vaneirão;
Lá se integra a gauchada, toda irmanada, nesta tradição.
Toca gaiteiro monarca, batendo na marca pra lá e pra cá;
Que eu vou só no sarandeio, potro sem arreio, o mais livre que há;
Corcoveando e atirando as pernas pelos lados, só na marcação,
Vou livrando umas canelas, mas de vez em quando acerto algum garrão;
Vou livrando umas canelas, mas de vez em quando acerto algum garrão.
Toca gaiteiro monarca, batendo na marca pra lá e pra cá;
Que eu vou só no sarandeio, potro sem arreio, o mais livre que há;
Corcoveando e atirando as pernas pelos lados, só na marcação,
Vou livrando umas canelas, mas de vez em quando acerto algum garrão;
Vou livrando umas canelas, mas de vez em quando acerto algum garrão;
Vou livrando umas canelas, mas de vez em quando acerto algum garrão.
Vila, distrito.
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
forte, encorpado, usado tanto para pessoas quanto para objetos
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.