"JP Batista/João Luiz Corrêa/Sandro Coelho"
Por ser campeiro gosto do lombo do potro
Jeito maroto que trago desde piá
Cordas sovadas pra aguentar firme o guascaço
Força no braço se me engancho pra domar
Se negaceando quando vou enfiar o buçal
E não faz mal ter um pouco de paciência
Só quem conhece a lida xucra que eu falo
Ajeita o cavalo parceiro aqui da querência
O que me agrada nesta vida de campeiro
É o jeito ordeiro deste povo que é daqui
Repasso aos novos um pouco desta vivência
E da querência tudo aquilo que aprendi
Costume xucro que vem comigo de berço
É feito um terço que carrego sempre a mão
Templo sagrado onde aqui eu me acomodo
E deste modo cultuando a tradição
Cheiro de campo embriaga os pensamentos
Sopro do vento vem na aba do chapéu
Vivo na lida costiado a basto e espora
Passando as horas debaixo do azul do céu
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Vila, distrito.
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.
Selvagem.
Tipo de arreio.