"JP Batista/João Luiz Corrêa/Sandro Coelho/Raphael Rigueira"
Eu me criei na campanha saltando ao cantar do galo
Enfrenando os cavalos com curnilho amarelado
Metendo o buçal na cara de um ventena que não forma
É bem assim dessa forma a lida do meu estado
Quando sento as minhas garras firmezito sobre o lombo
Não tenho medo do tombo, pois trago a gana charrua
Só alço a perna ao me extrivar sobre o basto
Pra me jogar sobre o pasto só que me arrebente as pua
Ao trote mascando o freio bombeando a tala do mango
Feito compasso de tango no tilintar da barbela
Um assovio extraviado oriundo aqui da fronteira
Mostrando que minha bandeira é a pampa verde e amarela
Fui criado desse jeito bem ali a campo fora
Gastando o fio das esporas no couro dos aporreados
Costumes que indetificam a lida que me acompanha
"pros" encargos da campanha trago os aperos sovados
Sou mescla de fronteiriço ao trote largo apeio
Da sina xucra do arreio descanso a vida no pasto
Simples xirú trago a vivência comigo
E a noite cheirando abrigo, venho curtido dos basto
Primeiro apero do “preparo” da encilha.
Desejo súbito, vontade.
Andadura moderada dos eguariços.
Nervura principal de algo.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Preparos necessários para a encilha.
Destino, sorte.
Vivente amigo e companheiro; é um vocábulo síntese da palavra CHE (amigo) e da palavra IRÚ (companheiro).