"Raphael Rigueira/Miguel Ramos"
Prenda linda é mais um dia que o sol nasceu sem cor
O mate amargo mais um dia sem sabor
Está tão triste encarar a realidade
Prenda linda, tive uma noite mal dormida de saudade
Me veio em sonho nossos dias tão felizes
Nosso jardim secou e pra mim pouco importa
A flor mais bela da minha vida foi embora
O que consola é que um dia felizmente
Encontrarei seu rosto lindo novamente
E aquele amor que na vida deixou saudade
Mas que esperou pra ser feliz na eternidade
Prenda linda, até secou os nossos campos verdejantes
A passarada já não canta como antes
Quando partiu virou tapera o nosso rancho
Prenda linda, meu velho pinho hoje chora só saudade
Notas soladas revelam o seu homem triste
Mais um teatino que se ofusca estrada a fora
Pois o teu brilho prenda linda foi embora
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Habitação abandonada e deserta.
Pessoa ou animal sem eira e nem beira, mal trapilho, que vive em extrema pobreza; este vocábulo vem dos padres monásticos que faziam voto de pobreza, castidade e obediência
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.