Xirú Missioneiro
E vou a cavalo no meu jeito de campeiro
Um trote faceiro chapéu quebrado na copa
Um feitio rude desses bugres missioneiro
Que masca o freio de São Luiz a Bossoroca
Lidar com potro Oigatê! Farra medonha
Um taura se entranha no lombo desses beiçudo
Só pelo gosto em sustentar glória tamanha
Nessas campanha do Rio Grande macanudo
Que mundo lindo nesta terra colorada
Taureando a raça, meio aos tirão e corcovos
Um galpão de luxo e um gadito na invernada
E a alma plantada no esplendor dos Sete Povos
É sempre assim enfrenando a lida por buena
Um par de chilena e um mango cabo de osso
Só por retoço eu torno a vida serena
Boleando a perna nos bochincho de oito soco
Tenho na estância um braseiro sempre ardente
Calor latente pra o achego do parceiro
A comunhão do mate, viola sempre contente
Pra louvar minha gente e Tupã, deus missioneiro
Que mundo lindo nesta terra colorada
Taureando a raça, meio aos tirão e corcovos
Um galpão de luxo e um gadito na invernada
E a alma plantada no esplendor dos Sete Povos
por nelson de campos
Vivente amigo e companheiro; é um vocábulo síntese da palavra CHE (amigo) e da palavra IRÚ (companheiro).
Andadura moderada dos eguariços.
alegre, contente
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
Vivente que se pode recomendar.
Golpe brusco e repentino.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Espécie de açoite.
Briga feia, festa informal
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
Amparo, encosto, auxílio, proteção