Xirú Missioneiro
Quando um fole macho reacende um candeeiro
O índio campeiro vai acarcando a pua
Um surungo atado pela madrugada
E a alma lavada na garupa da lua
Ataco de bota e sorriso de china
Ferve a lamparina e enfeza o floreio
Um gole de pura sinuela bailanta
Que a noite se encanta pelo sarandeio
Este e o Rio Grande que guenta o repuxo
E ferve no sangue do taura gaúcho (2x)
A indiada buena vai riscando a sala
Levando no pala o perfume da prenda
O tinido da espora marcando a vanera
Vão a noite inteira tarcando a legenda
No lombo do vento um gaitaço amonta
Por diante reponta para o rancheriu
A peonada buena da estampa monarca
Vão retratando a marca do sul do Brasil
Este e o Rio Grande que guenta o repuxo
E ferve no sangue do taura gaúcho (2x)
(Vai retratando a mais pura marca lá em ExpoIjuí
Meu companheiro Domício Camargo)
Este e o Rio Grande que guenta o repuxo
E ferve no sangue do taura gaúcho (2x)
por nelson de campos
Vivente amigo e companheiro; é um vocábulo síntese da palavra CHE (amigo) e da palavra IRÚ (companheiro).
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Baile de baixa categoria.
Anca.
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Vivente que se pode recomendar.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).