Adalberto Machado / Xirú Missioneiro
Conheci uma mina no beco da onça
Menina responsa, que mata a charada
Sonzera ligada num som importado
Capricha o molejo, só anda chapada
É louca de louca essa louca magrela
É muito arretada e o corpo sacode
Adora malandro, mas não de favela
Esnoba na gíria, é fã de pagode
As roupas combinam com a franga que é
A mina versátil com lindas tatuagem
Esbanja o visual da cabeça aos pé
Viaja num baseado e só fala bobagem
(Pô maninho tu tá louco, vai rolá um papo serrado
O pagode tá manera, quebro gelo, tá ligado)
Eu ando grilado com esta pagodeira
Não perde um fandango por onde eu passo
Será que ela gosta das minhas vanera
Do tranco cuiudo do jeito que faço
Conheci uma mina no beco da onça
Menina responsa, que mata a charada
Sonzera ligada num som importado
Capricha o molejo, só anda chapada
As roupas combinam com a franga que é
A mina versátil com lindas tatuagem
Esbanja o visual da cabeça aos pé
Viaja num baseado só fala bobagem
Telefonei lá pra casa do Belo
Descola uma grana traga mais veneno
Liga pro morro comando lhe avisa
Mandaro o tigro quinto dos inferno
(Pô maninho tu tá louco, vai rolá um papo serrado
O pagode tá manera, quebro gelo, tá ligado)
Eu ando grilado com esta pagodeira
Não perde um fandango por onde eu passo
Será que ela gosta das minhas vanera
Do tranco cuiudo do jeito que faço
Contribuição: Nelson de Campos
Vivente amigo e companheiro; é um vocábulo síntese da palavra CHE (amigo) e da palavra IRÚ (companheiro).
Denominação genérica do Baile Gaúcho.
Andadura lenta dos eguariços.