Fim de semana quero esgualepar o mondongo
Vou de porongo nas enchentes de percanta
Das vezes alguma pode querer se afogar
E eu vou salvar num boca a boca na bailanta.
Me agrada muito saracotear na campanha
E de barganha, cafunear seu coração
Eu tenho alma tapada de pega-pega
Que não renega um rebordejo de salão.
(Então me arranjo e me desmancho a vanerão
Onde o galpão de chão batido é minha casa
Não tem um índio que eu conheça no Rio Grande
Que o seu sangue pra um xixo não abra as asas)
A gaita velha vai cochichando um floreio
Pra este rodeio a lusque-fusque de lampião
Onde as prendaças vão mostrando sua graça
Pra os índios taura se coçar e dá de mão.
E bem assim segue o farrancho da peonada
Com a madrugada na garupa das esporas
Que vai surrada que nem couro de pandeiro
No entreveiro pra sinuelo da aurora.
(Então me arranjo e me desmancho a vanerão
Onde o galpão de chão batido é minha casa
Não tem um índio que eu conheça no Rio Grande
Que o seu sangue pra um xixo não abra as asas)
Moça linda.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Vivente que se pode recomendar.
Anca.
Um ou mais animais mansos que servem de guia à tropa.