Vanera dona da sala
Comanda um baile de gala
Com a velha gaita manheira
Retratando o passado
No presente o legado
Da tradição mais campeira.
O pago que canta e dança
No embalo da festança
A gauchada incendeia
Num temporal de alegria
Vai até clarear o dia
Com a sala sempre cheia.
(Vem pra cá, vem pra cá, vem bailar
Moreninha com brilho no olhar
A vanera veio convidar
Pra nós dois ir pra sala dançar)
Baile de rancho ou ramada
Vanera está na parada
Para alegrar os viventes
Nas noites apaixonadas
Quem arruma namorada
Vai pro rancho mais contente.
Eu também gosto de agrado
Na sala eu sou destrinchado
Dançando os bailes da vida
Num embalo afogueirado
Vou de frente, vou de lado
E a alegria que me siga.
(Vem pra cá, vem pra cá, vem bailar
Moreninha com brilho no olhar
A vanera veio convidar
Pra nós dois ir pra sala dançar)
Lugar em que se nasce, de origem
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.