(Zezinho)
O vento me dobra o chapéu
E o pala vai toreando o frio
Tô no topo da serra gaúcha
Onde ronca mais forte o bugio
Na fumaça dos fogões de lenha
Sinto cheiro de pinhão assado
Com certeza ajoujado com um mate
Uma gaita gaúcha fazendo um costado
Este é meu são chico de paula
Das hortênsias colorindo a estrada
Do camargo no romper da aurora
Dos campos dobrados cobertos de geada
Nesta terra nasceu este tranco
Que cruzou fronteira conquistando as raças
Se o gaiteiro for bueno no fole
Até representa que a noite não passa
Cada um diz do que gosta
Por isso parceiro não me leve a mal
Pra mim léo ribeiro num verso
E um bugio do gonzaga não tem outro igual
Estas gaitas abriram picada
Na anca do pingo se fizeram escola
Chairando o minuano por diante
Cantando sua terra num jeito pachola
E este toque de gaita serrana
Que desde piá por gostar aprendi
Quando escuto os bertussi tocar
Dá saudade de um tempo
Que eu não conheci
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Bom.
Guariba, primata sul-americano.
Afetivo de cavalo de estimação.
Vento predominante frio e seco, que sopra do quadrante SW (Alegrete, Uruguaiana, Quaraí, Barra do Quaraí) - donde habitavam os nativos (índios) denominados Minuanos (por essa razão), que se tornaram hábeis campeiros (laçadores e boleadores).
Guri.