(Zezinho / Eder Oliveira "Nativo")
Na vastidão dos campos verdes do meu pago
Aonde alargo meu olhar de campeador
É tempo bueno de rodeio abagualado
Tô preparado, laço atado e tirador
E a gauchada, chapéu batido na copa
Chega com a tropa, apertando o corredor
Lá nas barracas tem retoço de cordeona
E alguma dona negaciando o cantador
Ronca a cordeona e faz um limpa nas cadeiras
E os dançador vão tironeando uma vanera
Pedindo cancha essa moçada fandanguera
Co'a sala cheia vão dançando pelas bera
Festa campera na minha terra é alegria
No fim do dia a gauchada já se embala
Quando resmunga uma cordeona galponera
Numa vanera que se agranda pela sala
Chega de laço que o fandango tá formado
Pro meu agrado, vou achar um bem-me-quer
Só não se ajeita nesses bailes de rodeio
Se o taura é feio ou não gosta de mulher
Bom.
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Denominação genérica do Baile Gaúcho.
Vivente que se pode recomendar.