(Zezinho / Eder Oliveira "Nativo")
O gado mermando se estende na estrada
Cruzando as canhadas, levantando poeira
Vão batendo aspa, costeando o barranco
Eu apuro o tranco chegando a soitera
Se um boi se desgarra na ronda ao relento
O meu quatro tento por si se desdobra
Eu corto-lhe o rasto e o vento assobiando
Se chega tapeando meu foia de abobra
Lá vai o tropeiro repontando o gado
E o cusco do lado costeando a espora
Parece que vejo um retrato gaúcho
Que sai da parede e se vai campo afora
O minuano taura guapeia meu pala
Parece que fala dobrando as macegas
Eu sigo tranqueando costeando esta lida
De quem ganha a vida nas tropas que entrega
Depois da tropeada eu me aparto do laço
Me aninho nos braços de uma china bela
Se apartam carinhos parando rodeio
Bancando no freio e fechando as cancelas
Andadura lenta dos eguariços.
Ação de vigilância.
Pequeno cachorro (o mesmo que guaipeca).
Vento predominante frio e seco, que sopra do quadrante SW (Alegrete, Uruguaiana, Quaraí, Barra do Quaraí) - donde habitavam os nativos (índios) denominados Minuanos (por essa razão), que se tornaram hábeis campeiros (laçadores e boleadores).
Vivente que se pode recomendar.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).