(André Oliveira/André Teixeira)
Buçal e cabresto de doze
Uma maneia nas mão
Xergão cardado no lombo
Carona,basto e cinchão.
Ajusto bem a peiteira
Nos “tento” o poncho emalado
E afivelo o rabicho
Com o sabugo escorado.
Um pelego de merino
Com o carnal bem sovado
E o travessão estendido
Sobre a badana de pardo.
Par de rédea e cabeçada
Da parelha do apero
Onde espelha o sol de Maio
Na larga chapa do freio.
Moldando a anca eu ato
O laço no estilo pachola
E um nó feito a capricho
Com quatro galhos na cola.
Aperto entre os pelego
Deixando as “ponta” estendida
Do pala branco de seda
De franja grossa e comprida.
Tiro a chave e o criolim
Pra folgar o patuá
E coloco meia de canha
Preparada com butiá
Então com as pilchas de gala
Busco a volta e me enforquilho
Deixo os campos da estância
Na direção do “Coentrilho”.
Meu zaino roda o coscorro
Me dá ganas de estradear
Pra “vê” uma penca de potro
Na cancha do Leomar.
Jogar a tava gaúcha
E um truco à moda fronteira...
E “floreá uns beiço pintado”
Num Domingo de carreira.
Apero de couro cru que prende-se ao buçal (pela cedeira ou fiador).
Pilcha, espécie de capa sem abertura e de gola redonda que abriga do frio.
A alma da espiga de milho.
Apero de sola para proteger os forros dos arreios.
Apero de couro (torcido, trançado ou chato) preso às gambas do freio, que servem para governar os eguariços.
radiografia ou dentadura
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Peças da indumentária (vestimenta) gaúcha de homem ou de mulher.
Carreira com mais de dois parilheiros.
O osso do jogo-do-osso.
Espécie de jogo de cartas, entre dois ou quatro parceiros.