No rancho que eu fiz pra dois
Tenho noites mal dormidas
Inverno as penas depois
De tantas horas perdidas
O tal de amor tem manias
Jamais vai ser transparente
Chega-se a campo alguns dias
Depois se aparta da gente
Quando a saudade partir
Vou ter cancha pra viver
Quero cantar e sorrir
No meu próprio renascer
Não há bem para ficar
Nem mal que não tenha fim
Na estrada vais encontrar
Coisas que lembram de mim
Sou sempre o mesmo campeiro
Que o pago inteiro conhece
Pois o dia, meu parceiro
Não é o mesmo que amanhece
Quando a saudade partir
Vou ter cancha pra viver
Quero cantar e sorrir
No meu próprio renascer
No rancho que eu fiz pra dois
Tenho noites mal dormidas
Inverno as penas depois
De tantas horas perdidas
Dela restou a lembrança
Já querendo se apagar
Pra mim, certeza e confiança
Que a vida vai continuar
Quando a saudade partir
Vou ter cancha pra viver
Quero cantar e sorrir
No meu próprio renascer
Estafeta que leva algo a outrem.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Lugar em que se nasce, de origem
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.