Quando se doma um tordilho
Só existe dois caminhos
Ou se faz dele um amigo
Com paciência e com carinho
De outro modo é cascavel
Batendo guizo no ninho
Quando encilho o meu tordilho
A cincha no osso do peito
Enfrenado em lua certa
E arrocinado a preceito
(Qualquer rancho é um postal
Com ele no parapeito)
Nas festas da gauchada
Emprestado da fazenda
Seu trote é um voo de garça
Ao selim que fez legenda
Tosado de cogotilho
Para o andar de uma prenda
Dizem que o mar é um tordilho
Se não é, quem dera fosse
Quando um raio se despenca
É um baio que desgarrou-se
(Pois meu tordilho vinagre
Nasceu do vinho mais doce)
Sendo de pelo tordilho
Não existe outro regalo
Melhor ponteiro de tropa
Um peão tá de à cavalo
Engolindo os horizontes,
Assim me gusta de olhá-lo
Enquanto o verso gaúcho
Cantar pingos nos lombilhos
Esses parceiros de lida
Legados de pai pra filho
(Segue o Rio Grande à cavalo
Sobre o lombo de um tordilho)
Adestramento.
Apero da encilha que serve para apertar os arreios.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Estabelecimento rural com uma área entre 10 e 50 quadras de sesmaria de campo (ou 871 até 4.356 hectares), dividida em invernadas (cria, bois, vacas de invernar, etc.).
Andadura moderada dos eguariços.
Sela própria para montaria feminina.
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
Coletivo de militares e de bovinos.
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Tosa que se faz nas crinas do cavalo, em volta do pescoço.