Pra quem não sabe como andejo me apresento
Arrocinado no mundo destino e mala nos tentos
Deste meu jeito trago a querência marcada
Gadelhuda e basteriada marca véia que eu sustento
Conheço o vento pelo sopro donde vem
E a cara do calaveira quando não vale um vintém
Sempre foi gosto pra carreiras de domingo
Encilhar o melhor pingo com semblante de monarca
E se o bochincho descambar para algum rancho
Nem que seja de carancho me entrevero na fuzarca
Quando eu me apeio num bolicho de campanha
Pra lotar frasco de canha e me benzer na pulperia
Sigo alarife pra cabeceira da taba
E a alma velha se lava vendo a sorte que me espia
Ninguém me ganha no grito ninguém me aperta
Que na hora da lambança abro picada na certa
E assim por diante chapéu torto e satisfeito
Pouco sei dos meus direitos e que me importa o delegado
Surrando a vida e a cara destes ventenas
Não dou asas nazarenas pra bagual de lombo arcado
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.
Desonesto.
Afetivo de cavalo de estimação.
Briga feia, festa informal
Mistura e confusão de pessoas, animais ou coisas.
Pequena bodega.
Indivíduo calaveira.
Intriga, embrulhada, enredo.
excelente, bom, ótimo ou cavalo xucro