(Letra: Aldo Martins Neto | Música: Michel Martins)
Dependendo a utilidade, é o lado do tirador
O novo para o torneio, o velho é trabalhador
Na direita pra laçar, na frente usa o casqueador
Na esquerda é pra pealar, de noite é cobertor
Pode ser feito com couro de gado, porco ou de pardo
De respeito é o de capincho, com flecos, liso ou marcado
Mas se não for sovado, é de índio namorador
Que vive só tarimbado ou troteando em corredor
Este velho tirador que trago atado à cintura
Surrado de coice e laço é a prova mais pura
Que este lageano que canta com estampa e louvor
É um serrano campeiro e não apenas cantor