Salvador Lamberti, Martinho Pereira e João C. Leite
A emoção que sempre encilha os meus momentos
Vem com o vento e tem o timbre dos rochedos
Os meus anseios vou traçando tento ao tento
São sentimentos derramados em segredo
Nesse novelo do barbante do destino
Há um teatino corcoveando na amplidão
Um coração sentindo espinhos de uma ausência
Pede clemência quando bate a solidão
Nesse jardim eu canto pra o meu amor
E percebo os olhos dela nas lágrimas da flor
As aves, no arvoredo parecem cantar pra mim
E a prenda vem pra janela a me ver cantar assim.
A cacimba encantada dos meus olhos
Transborda sentimentos tão estranhos
Vou fisgando a claridade das estrelas
Que escolheram meu açude para o banho
Percebendo que a prisão foi fantasia
Qual a gota que se solta de uma flor
Meus versos são caminhos que me levam
Para o refugio onde mora o meu amor.
São os aperos que vão sobre o lombo do eguariço, somente.
Pessoa ou animal sem eira e nem beira, mal trapilho, que vive em extrema pobreza; este vocábulo vem dos padres monásticos que faziam voto de pobreza, castidade e obediência
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
Fonte de água potável já devidamente preparada com tampa.