Cesar Oliveira e Rogério Melo
CD Procedência (2009)
Disco A
- 1 Apegos e Anseios do Meu Canto 📜
- 2 Pra um Tal de Eloí Pechada 📜
- 3 Assim Sou Eu e Me Vou 📜
- 4 Domador Loco 📜
- 5 Frente ao Teu Grito de Forma 📜
- 6 Leguera 📜
- 7 Junto ao Balcão do Bolicho 📜
- 8 Na Farra 📜
- 9 Abagualado 📜
- 10 Menos Que Deus Porém Mais Do Que Um Homem 📜
- 11 Onde Um Guaxo Dobra os Punho 📜
- 12 Xucro Encanto 📜
- 13 Quando Se Agranda Um Fronteiro 📜
- 14 Milonga do Pealador 📜
- 15 Noite de Ronda Redonda 📜
Disco B
A Pau e Grito
As nova corre pra porta
E as veia bate as janela
Quando eu cruzo na cancela
Disposto a me incomodar
Não sou muito de adular
Quem desfaz dos meus arreio
Saco, na trança do reio
E no grito de ui pá pá pá pá
Se abre as tampas pra fora
E atiro o caixão pra trás
É que sei como se faz
Embora não dê-lhes grito
Mesmo assim não facilito
Se o destino me provoca
Que até o demônio se entoca
Quando largo a pau e grito
E se o beiçudo se volta
Com ganas de me apertar
Não sou de me apavorar
Nem ando esquentando banco
Cruzo a perna e saio ao tranco
No grito de ui pá pá pá
Depois de me enforquilhar
Mando dá um tapa na cara
Se o velhaqueiro dispara
Muda o jeito de apanhar
Eu tenho sangue de ajá
Pulsando dentro das veias
E um pala franja vermelha
Pra fazer chá-rá-chá-chá
O dia separa a noite
E a sanga bota pra fora
Canta roseta na espora
Num sarandeio bonito
Vamo evitando conflito
Mas sempre impondo respeito
E o que é torto eu endireito
Quando largo a pau e grito
E as veia bate as janela
Quando eu cruzo na cancela
Disposto a me incomodar
Não sou muito de adular
Quem desfaz dos meus arreio
Saco, na trança do reio
E no grito de ui pá pá pá pá
Se abre as tampas pra fora
E atiro o caixão pra trás
É que sei como se faz
Embora não dê-lhes grito
Mesmo assim não facilito
Se o destino me provoca
Que até o demônio se entoca
Quando largo a pau e grito
E se o beiçudo se volta
Com ganas de me apertar
Não sou de me apavorar
Nem ando esquentando banco
Cruzo a perna e saio ao tranco
No grito de ui pá pá pá
Depois de me enforquilhar
Mando dá um tapa na cara
Se o velhaqueiro dispara
Muda o jeito de apanhar
Eu tenho sangue de ajá
Pulsando dentro das veias
E um pala franja vermelha
Pra fazer chá-rá-chá-chá
O dia separa a noite
E a sanga bota pra fora
Canta roseta na espora
Num sarandeio bonito
Vamo evitando conflito
Mas sempre impondo respeito
E o que é torto eu endireito
Quando largo a pau e grito
Álbuns
2005