Assim de susto não fosse eloi pechada
Por índio quebra, ser um homem dos arreios
Tinha caído porque o tostado cabano,
Por ser veiaco se escondeu num chamarreio
Rédeas domeiras e o basto que é quase um trono
Buçal de doma, um par de esporas de ferro
E um mal costeado na cadência do corcoveo
Se levantava na ressonância de um berro
Negro ginete abagualado na estampa
Sombreiro grande com capricho requintado
Não facilita pois sabe que é norma antiga,
Escora o golpe de quem nasce mal costeado (2x)
Mundo é mais mundo no vai e vem destas âncias
Aquerenciada junto a gana de um paisano
Que se sustenta na serventia das cordas
Tirando as 'coscas' deste tostado cabano (2x)
Porque o destino de quem doma e gineteia
Algumas vezes num instante se resume
Onde um veiaco se arrasta buscando a volta
E um guapo açoita que é pra não perde o costume
Talvez por isso esse tal de eloi pechada
Por ser mais um taura
Frente ao que pouco se amansa
Prende-lhê o grito acomodado nas garras
Levando os garfos até onde o garrão alcansa
Porém a vida negaceia pra ser um tombo
Em quem forceja com um par de rédas ponteadas
Mas acho lindo quando a malícia se topa,
Com o bagualismo de um tal de eloi pechada (2x)
Mundo é mais mundo no vai e vem destas âncias
Aquerenciada junto a gana de um paisanos
Que se sustenta na serventia das cordas
Tirando as 'coscas' deste tostado cabano
Tipo de arreio.
Diz-se do animal habituado em determinado lugar ou trabalho.
Semelhante a bagual
Tem dois sentidos: impulso brusco ou negócio fraudulento de alarife.
Desejo súbito, vontade.
Diz-se do eguariço que tem as orelhas caídas.
Adestramento.
Vivente forte e destemido.
Esse vocábulo vem do espanhol PECHO (que em português se diz PEITO); pechada = peitada.