Título: não é por nada
(anomar danúbio vieira/rogério melo)
Não é por nada
Que ando de chapéu tapeado
Encilho o pingo rosilho
Por sinal mui bem domado
Não é por nada
Que eu uso bombacha larga
A moda francisco vargas
Pra cantar verso rimado. (2x)
"É bem neste estilão companheiro veio"
Não é por nada
Que eu sou xucro desse jeito
De vereda abro o peito
Se me gusta um sapucay
Não é por nada
Que eu sou louco por bailanta
Pra costelha uma percanta
Na fronteira com o uruguai(2x)
"de pescoçito grudado mano veio"
Não é por nada parceiro não é por nada
Se o cavalo é caborteiro daí que eu peço a bolada
Não é por nada parceiro não é por nada
Quando a pendenga é das feia peleio dando risada(2x)
"e não é por nada que a cordeona choraminga mais ou menos assim mano veio"
Não é por nada
Que eu sou de azambuja melo
E numa tosa a martelo
Tiro sessenta por dia
Não é por nada
Que da doma me sustento
E o que o que me falta em talento
Me sobra de picardia(2x)
Não é por nada
Que eu sou de raça pampiana
Lagarto das lixiguana
Daquelas gordas de mel
Não é por nada
Que não corro do perigo
E pra melhor meus amigo
Eu sou de são gabriel. (2x)
Não é por nada parceiro não é por nada
Se o cavalo é caborteiro daí que eu peço a bolada
Não é por nada parceiro não é por nada
Quando a pendenga é das feia peleio dando risada(2x)
"só pra me exibir pras guria!"
Afetivo de cavalo de estimação.
Calça-larga abotoada na canela do gaúcho
Selvagem.
Animal manhoso e infiel, velhaco.
Adestramento.