Taipeiro guerreiro de pele queimada
Lutando com água de arma na mão
Trazendo na barca o espelho da lida
Aguando a comida que brota do chão
Taipeiro guerreiro que anda paciente
Tapando boquete que a água furou
Parecem com veias, artéreas de um ser
As taipas de terra que vai percorrer
(Taipeiro guerreiro sozinho não cansa
Alimenta a esperança nas águas que vão
Levando seus sonhos que vão por aí
Junto com as águas do rio ibicuí)
Taipeiro guerreiro que pensa em amores
Espanta pavores de velho ficar
Que seu caminhar não se torne tão lento
Esquecendo do tempo e alguém encontrar
A pele queimada de um sol tão vermelho
É apenas o espelho de algupem a lutar
Pra ter no seu mundo bastante alimento
E acabar com o tormento da fome enxergar
(Taipeiro guerreiro sozinho não cansa
Alimenta a esperança nas águas que vão
Levando seus sonhos que vão por aí
Junto com as águas do rio ibicuí)