Feito um cincerro de prata que se apartou do badalo
Lua minguante contemplo do lombo do meu cavalo
Qual mãe tordilha que apeia do ventre a potranca estrela
No negro escuro da noite somente o céu pode tê-la.
E assim o céu testemunho dos meus caminhos mirantes
Viram que lua e destino são mais que luzes e andantes
Qual mãe tordilha que apeia para o carinho fraterno
Mesmo no vulto da noite o escuro nunca é eterno.
E a luz que vem do teu olhar
Beijou o mar e a imensidão
Rompeu o tempo e foi morar no amor.
Se a luz que vai do meu olhar
Querendo estar num coração
Rompeu a noite e amanheceu amor.