(Luiz Carlos Alves/Dionísio Clarindo da Costa)
A noite me pega sorvendo lembranças
E o sono me alcança só de manhã cedo
O sopro do vento proseia comigo
Com o cusco amigo reparto segredo
Se abanca comigo a vil solidão
E a voz da ilusão cantigas entoa
Nesta vida insone, saudade é meu vício
No meu louco ofício de prosear à toa
Ninguém acredita que um taura campeiro
Criado em potreiro a coice e mangaço
Chegasse ao ponto de amargar ausência
E chorar carência de um simples abraço
Cativo da noite, sonhando acordado
Com os olhos molhados, o tempo não passa
Eu sou labareda e, às vezes, sou geada
E a madrugada gelada me abraça
A vida me deu o tombo mais feio
Caí dos arreios, de cara no chão
A força dos potros eu sempre venci
Só não aprendi a domar a paixão
Ninguém acredita que um taura campeiro...
Pequeno cachorro (o mesmo que guaipeca).
Vivente que se pode recomendar.
Pequena invernada onde pastam potros, situado nas imediações de uma Fazenda ou Estância.
Tem dois sentidos: Patada violenta de um animal; ou, a 1ª junta de bois cangados.
Queda.