Eu canto o Rio Grande por que nasci xucro
Na costa de mato no fundo de campo
Por isso meu canto tem marca campeira
Galpão e mangueira por que me garanto
Se falo em cavalo nos versos que rimo
É o parceiro que estimo pra farra e labuta
Eterno amigo de um guapo campeiro
Taura missioneiro sou da seiva bruta.
Pra cantar do pago falo dos cavalos, chilenas, pealos, bocal e arreio
Da prenda lindaça que me alcança o mate, no final da tarde
Depois que eu me apeio (2x)
A lida campeira é meu catecismo
Herança deixada por meus ancestrais
Por isso que eu sigo cantando o xucrismo
E amando o Rio Grande campeiro no mas
Trago a terra santa da minha palmeira
Na sola da bota que arrasto no chão
Assim vou ao tranco tapeando sombreiro
De cima do arreio firmando o garrão
Pra cantar do pago falo dos cavalos, chilenas, pealos, bocal e arreio
Da prenda lindaça que me alcança o mate, no final da tarde
Depois que eu me apeio. (2x)
Grande curral.
Vivente forte e destemido.
Lugar em que se nasce, de origem
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Andadura lenta dos eguariços.