Walther Morais
CD CD e DVD - Ao Vivo em Criuva (2008)
Disco A
- 1 Caudilho do Caverá 📜
- 2 Um Bagual Corcoveador 📜
- 3 Tordilho Negro 📜
- 4 Domando a Cordeona 📜
- 5 Campeiro do Rio Grande 📜
- 6 Coração Italiano 📜
- 7 No Estilo de Santiago 📜
- 8 Entrando no M’bororé 📜
- 9 Bochincho 📜
- 10 De Gaúchos e Cavalos 📜
- 11 Poncho Molhado 📜
- 12 Aos Domingos 📜
- 13 Dia de Chuva 📜
- 14 Campeiro no Más 📜
- 15 El Cardal 📜
- 16 Rebeldia 📜
- 17 No Pindurico de Uma Bailanta 📜
- 18 Criado em Galpão 📜
Entrando no M’bororé
Lá vem o vito solito, entrando no bororé
E o cusco brasino ao tranco, na sombra do pangaré
Chapéu grande, lenço negro, jeitão calmo de quem chega
A tarde em tons de aquarela, lembra um quadro do berega
Um flete troteando, alerta, bufa e se nega pra os lados
E uma perdiz se degola no último fio do alambrado
Apeia na cruz da estrada e o seu olhar se enfumaça
Saca o sombrero em silêncio, por respeito à sua raça
Lá vem o rio grande a cavalo, entrando no bororé
Lá vem o rio grande a cavalo, que bonito que ele é
Procura à volta do pingo e alça o corpo sem receio
Enquanto uma borboleta senta na perna do freio
Inté interte o cristão que se cruza campo a fora
Mirar a garça matreira no seu pala cor de aurora
Pois lá num rancho de leiva que ele ergueu com seu suor
Fica o sonho por metade de quem vive sem amor
Num suave bater de asas, cruza um bando, sem alarde
E as garças e o vitor somem lá na lonjura da tarde
E o cusco brasino ao tranco, na sombra do pangaré
Chapéu grande, lenço negro, jeitão calmo de quem chega
A tarde em tons de aquarela, lembra um quadro do berega
Um flete troteando, alerta, bufa e se nega pra os lados
E uma perdiz se degola no último fio do alambrado
Apeia na cruz da estrada e o seu olhar se enfumaça
Saca o sombrero em silêncio, por respeito à sua raça
Lá vem o rio grande a cavalo, entrando no bororé
Lá vem o rio grande a cavalo, que bonito que ele é
Procura à volta do pingo e alça o corpo sem receio
Enquanto uma borboleta senta na perna do freio
Inté interte o cristão que se cruza campo a fora
Mirar a garça matreira no seu pala cor de aurora
Pois lá num rancho de leiva que ele ergueu com seu suor
Fica o sonho por metade de quem vive sem amor
Num suave bater de asas, cruza um bando, sem alarde
E as garças e o vitor somem lá na lonjura da tarde