Domingo de manhãzinha sento os recaus no gateado
De crina e casco aparado o mundo é tudo o que eu quero
Meu pala branco de seda bota negra, reluzenta
E uma bombacha cinzenta de tudo que mais venero
(desta vida a gente leva nos encontros do cavalo
Pechando e botando pealo coisas que faço me rindo
Do bagual eu faço um pingo pra um andejar de aragano
Que não tem dias do ano mais belos do que os domingos)
Eu boto o pé no estribo e o flete campeia a volta
Já com luzeiro de escolta unido à luz da boieira
E o brilho da feiticeira se corta no campo afora
Com a serenata da espora pra uma canção estradeira
Pelo caminho se vai ao potreiro dos olhos dela
Sogueiros de sentinela no lombo das sesmarias
Clareando as barras do dia encilho com a liberdade
E cabresteio a saudade pra tironear judiaria
Ao se cantar uma flor o sentimento é dobrado
Troca orelha o meu gateado que inté nem toca no pasto
E o vocabulário gasto ensaia o que é de dizer
As coisas do bem querer pra garupa do meu basto
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Calça-larga abotoada na canela do gaúcho
Ato de arremessar o laço (ou sovéu) e por meio dele prender as patas do animal que está correndo e derrubá-lo. Existem muitos tipos de PEALO, entre os quais:
excelente, bom, ótimo ou cavalo xucro
Afetivo de cavalo de estimação.
Cavalo bom e ligeiro, de tiro longo.
Pequena invernada onde pastam potros, situado nas imediações de uma Fazenda ou Estância.
Até.
Anca.
Tipo de arreio.