Letra: João Alberto Pretto / Gildinho
Tirei a poeira do corpo, chilena e garrão de potro
E me fui para o surungo
Destes que não se tem queixa porque a sina pede e deixa
Pertinho do fim do mundo
Sempre forrada a guaiaca de esperança e de pataca
Pra vanerar a noite inteira
Co'a vontade estampada, alma sonhando acordada
Presa a um olhar de morena
Vanera das bem baguala', destas que não têm iguala
Pra alegrar o fim de semana
Vanera das bem baguala', quantos amores e pala
Nesses fundão de campanha
Vanera das bem baguala', destas que não têm iguala
Pra alegrar o fim de semana
Vanera das bem baguala', quantos amores e pala
Nesses fundão de campanha
A gaita chora segredos e vai contando nos dedos
Pra ver um sorriso alargado
E a noite vira criança, aguentada nas lembrança'
De um coração entonado
Fandango e peonada amiga é entreveiro na medida
Que um gaúcho sempre sonha
Por isso que uma vanera das bem baguala' e campeira
Toda vida me acompanha
Vanera das bem baguala', destas que não têm iguala
Pra alegrar o fim de semana
Vanera das bem baguala', quantos amores e pala
Nesses fundão de campanha
Vanera das bem baguala', destas que não têm iguala
Pra alegrar o fim de semana
Vanera das bem baguala', quantos amores e pala
Nesses fundão de campanha
Vanera das bem baguala', destas que não têm iguala
Pra alegrar o fim de semana
Vanera das bem baguala', quantos amores e pala
Nesses fundão de campanha
Vanera das bem baguala', destas que não têm iguala
Pra alegrar o fim de semana
Vanera das bem baguala', quantos amores e pala
Nesses fundão de campanha
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
Baile de baixa categoria.
Destino, sorte.
Cinturão de gaúcho, com algibeiras.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Soberbo, arrogante.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.