Letra: João Alberto Pretto
Quem me bombeia sabe do pago que eu venho
O que eu tenho dentro d'alma macanuda
Eu fui criado tropeando gado de estância
Laçando ânsia de casco e tropa murruda
Eu sou um taura que salto de madrugada
Cara lavada e vou tomar meu chimarrão
Não tem um dia que o campo não vê minha marca
Velho monarca da lida e da tradição
Não tem um dia que o campo não vê minha marca
Velho monarca da lida e da tradição
Sou verdadeiro, campeiro Sina baguala de consciência
Sou verdadeiro, campeiro Orgulho desta querência
Eu gasto a vida montado no meu cavalo
Xucro regalo da herança Rio-Grandense
Do chão crioulo tapado de tantas glória
Que a própria história registrou e a nós pertence
Assim eu sigo, escasseando algum desengano
Um campechano embuçala a felicidade
Acostumado co'a fumaça de galpão
Meu coração gineteia de saudade
Acostumado co'a fumaça de galpão
Meu coração gineteia de saudade
Sou verdadeiro, campeiro
Sina baguala de consciência
Sou verdadeiro, campeiro
Orgulho desta querência
Sou verdadeiro, campeiro
Sina baguala de consciência
Sou verdadeiro, campeiro
Orgulho desta querência
Sou verdadeiro, campeiro
Sina baguala de consciência
Sou verdadeiro, campeiro
Orgulho desta querência
Sou verdadeiro, campeiro
Sina baguala de consciência
Sou verdadeiro, campeiro
Orgulho desta querência
Sou verdadeiro, campeiro
Orgulho desta querência
Lugar em que se nasce, de origem
Coletivo de militares e de bovinos.
Vivente que se pode recomendar.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Destino, sorte.
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.
Filho de origem estrangeira, nascido aqui. Pode ser filho de branco, de amarelo ou de preto, não importa a raça ou a cor.
Pertencente ou relativo ao campo.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.