(letra: João Sampaio/Diego Müller | música: Valdomiro Maicá/Atahualpa Ottonelli Maicá)
Dorme, meu guri costeiro
Dorme e sonha, meu amor
O rio corre mas espera
O teu anzol de pescador
A tarde se estende calma
Como um trinar de sorçal
Vai nela um homem e um barco
Por entre o camalotal
Um piá vai aprendendo
Magias de água e areia
Atirando iscas no rio
Ouvindo coplas alheias
No rancho ficou sua mãe
Tricotando a solidão
Tecendo com um fio de voz
A teia desta canção
Dorme, meu guri costeiro...
Todo dia o guri sonha
Entre águas e espinhel
Brincando na correnteza
Com um caíque de papel
A noite emponcha tristezas
A lua surge bem lá
Se espelhando nos remansos
Das águas do paraná
A mãe canta bem baixinho
Numa voz que tudo atrai
E ele se enxerga no sonho
Pescador igual o pai
Dorme, meu guri costeiro...
Dorme, meu guri costeiro
Dorme e sonha, meu amor
Quando acordar será igual
O teu pai, um pescador
menino, garoto (Se usa em outras partes do Brasil)
Guri.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
menino, garoto (Se usa em outras partes do Brasil)
menino, garoto (Se usa em outras partes do Brasil)
menino, garoto (Se usa em outras partes do Brasil)
menino, garoto (Se usa em outras partes do Brasil)