(letra: Leodir Alves Fagundes | música: Valdomiro Maicá)
Ao abrir esta minha gaita como pra um tiro de laço
Cada nota do compasso traduz os versos que fiz
Junto à luz do candieiro eu canto o chão missioneiro
Pra todo o sul do país
Me dá licença, patrício, me dá licença, parceiro
Sou mais um taura que canta o lendário chão missioneiro
Quem não conhece as missões deste meu brasil gigante
Vai te chegando pra diante que os missioneiros te esperam
Com um churrasco de picanha, o chimarrão e a canha
Tradição pura e sincera
Me dá licença, patrício, me dá licença, parceiro
Sou mais um taura que canta o lendário chão missioneiro
Sou missioneiro de nascença, gaúcho antes de tudo
Por isso eu te saúdo com os versos que sai' da goela
Corcoveando campo afora, pode chegar a qualquer hora
Que as missões não tem cancela
Me dá licença, patrício, me dá licença, parceiro
Sou mais um taura que canta o lendário chão missioneiro
Quem visitar as missões dá um chego até o caaró
Ver cruzes cheia' de pó, da mais grande à mais pequena
O longe fica mais perto e ver de braços aberto'
A lendária cruz de lorena
Me dá licença, patrício, me dá licença, parceiro
Sou mais um taura que canta o lendário chão missioneiro
Esta querência jesuíta é um imenso potreiro
Vai te chegando, parceiro, sinta o afeto profundo
Nos versos que aqui renovo, dá impressão que os sete povos
Foi o começo do mundo
Me dá licença, patrício, me dá licença, parceiro
Sou mais um taura que canta o lendário chão missioneiro
Vivente que se pode recomendar.
Comida preferida do gaúcho.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.