(Rômulo Chaves/Valdomiro Maicá)
Pequena área que abriga sonhos tantos
Meu acalanto de vida e de labor
Cresci aqui onde plantei minha raiz
Onde me fiz um pequeno agricultor
Cada colheita representa uma vitÓria
A minha história é igual a tantas mais
Bombear o tempo, cuidar chuva e a seca
Plantio e safra das culturas sazonais
Minhas mãos fazem carinhos na terra
Pra que as vergas germinem esperança
Em cada mate ofereço uma prece
Que fortalece quem tem fé e confiança
As tambeiras recolho no fim do dia
São garantia de alimento à piazada
Que a escola lhes aguarda bem cedito
Ao despacito, no tranco da colorada
Ainda existe uma taipa no açude
De onde pude alimentar semana santa
Este mundo que se fez minha querência
É a semente de minh´alma que se planta
Minhas mãos fazem carinhos na terra...
História de quem produz
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Andadura lenta dos eguariços.