Autores: Mauro Moraes e Leonel Gomez
Num dia desses qualquer de olhar parado,
De camperear pra sempre tudo na alma,
Um mate depois do outro, um naco de fumo,
E uma “gaitita-negra” chamamecera!
Um pingo manso de rédea loco de bueno,
E um cusco de boca aberta mordendo a cola,
O rádio floreando lindo bem correntino,
E o verso numa entaipada junto a mangueira!
“Que venga”...
Quando um sinuelo de gado xucro deixa o rodeio,
Quando um cavalo procura o pasto mascando o freio,
Quando o destino preso aos estribos deita o cabelo!
E atraca, “no más”, fincando o chapéu,
E atira o sovéu nas aspas do touro,
Sentando o lombilho que a vida toreia aos poucos!
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Pedaço (de fumo em corda ou de carne).
Afetivo de cavalo de estimação.
Apero de couro (torcido, trançado ou chato) preso às gambas do freio, que servem para governar os eguariços.
Pequeno cachorro (o mesmo que guaipeca).
Um ou mais animais mansos que servem de guia à tropa.
Selvagem.
Apero torcido de couro cru, peludo (não tem ilhapa), que serve para capturar quadrúpedes.
Espécie de arreio antigo.