Compadre essa milonga anda de novo
Com a alma acolherada o tempo todo
E eu gaúcho tosando o cavalo encapado
Embaixo de um cinamomo
Compadre essa milonga anda lindeira
Perdendo as estribeiras por aí
E eu campante campeando campo e cidade
Cantado como escrevi
Compadre essa milonga o trem não pega
Nem solta pêlo junto à cachorrada
E eu no grito fazendo pelos amigos
Cantando pra gauchada
Adeus tia chica me vou mundo afora
Botando pra fora o que der na telha
Batendo na marca no tento da espora
No bico da chicolateira
Cerração baixa é sol que racha
E dê-lhe pé no estribo e figa no buçal
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Pelagem (cor dos pêlos) de animais.
Primeiro apero do “preparo” da encilha.