Me alcança um beijo morena
Que a guerra há de esperar
O adeus aos sonhos que deixo-
Morena
Com medo de não volta.
Medo no rancho crioulo,
Com barro da primavera,
No cinamomo copado,
No teu silêncio tapera
Não fosse o quente do beijo morena
Não fossem os sonhos daqui
Não peleava pela pátria morena
Que nunca pensou em ti...
No estribo a bota de potro,
Na estrada um pranto genuíno,
Na lança o fio do silêncio,
Em deus a luz do destino.
Eu não prometo retorno morena
A lança pode falhar
Mas quero ver a semente morena
Que deixo em ti germinar
"joão guerreiro ergueu seu rancho e nunca pode morar"
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.