O gemido da carreta se ouve longe na terra
Ela leva o sentimento das coisas do meu rincão
No caminho da carreta que passa no pé da serra
Vai transportando lamentos saudades no coração
Saudades no coração
Passa no capão de mato carrega com nó de pinho
Que vai aquecer o ranchinho queimando no fogo de chão
Que vai aquecer o ranchinho queimando no fogo de chão
(vai carreta rasga o chão
Leva a saudade do meu rincão)
Paredão figueira junta das minhas confianças
Carrega no cerne e na canga charla poesia e canção
De porteira em porteira vai deixando como herança
Novos caminho do pampa e mais pura tradição
E a mais pura tradição
Passa na roça abençoada pra colher a plantação
O trato da criação e a bóia pra gurizada
O trato da criação e a bóia pra gurizada
Veículo rústico e primitivo meio de transporte coletivo ou de cargas que chegou aqui no Pago Gaúcho, vindo dos romanos para a península Ibérica, tendo origem na Mesopotâmia.
Tem dois sentidos: pode ser um bosque e também pode ser um animal macho castrado (sem os testículos).
Jugo de madeira que serve para cangar bestas (bois).
Conversa, palestra.
Espaço seccionado numa cerca.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).