(Volnei Gomes/Éder Oliveira "Nativo")
Aquela prendinha que olhava o sol posto
Trazendo no rosto saudades de alguém
Nas noites tão mansas, com cheiro de amora
Sonhava que a aurora trouxesse seu bem
Nas tardes distantes que findam os dias
Te busquei, guria, mirando o sol por
E as noites de inverno trazendo o teu cheiro
Pra o rancho campeiro deserto de amor
Não chora, não chora, não chora, morena
Que a noite é pequena pro teu grande amor
Não chora, não chora, não chora, morena
Porque vale a pena amar um cantor
Enquanto as estrelas enfeitam os campos
Estes pirilampos namoram o luar
Te espero, minha prenda, num rancho barreado
Com mate cevado e o riso no olhar
Meu sonho é pequeno e tão bom de sonhar
Que eu vou te buscar como busco uma flor
Não olha o poente, nem chora, morena
Escuta o poema do teu cantador
Não chora, não chora, não chora, morena...