(Walther Morais/João Sampaio/Diego Müller)
Quando desato meu laço
Para fazer uma armada
Num fundo de invernada
Se torna parte de mim
Dos lóros faço meu chão
Pra riba peço a benção
E o resto, já sei o fim
Meu cusco, abaixo do estribo
De tempos... Sabe a história
Do laço a trajetória
'Inté' cerrar junto às mãos
Embora 'tando' solito
Abro o peito e pego o grito
Quando a rês encontra o chão
O tombo é consequência
Da confiança do meu braço
E o tropel, então, se corta
Na outra ponta do laço
O tombo é uma consequência
Na outra ponta do laço
Meu pingo pressente a lida
No abotoar da presilha
Se, assim, me clareia o dia
Com ganas de ver o golpe
Por mais que a rês mande pata
Da corda ela não escapa
Depois que preparo o bote!
Malfeitor, desalmado, mau e perverso.
Selvagem.
Espécie de açoite.
Coletivo de éguas (de cavalos, é TROPILHA).
Destino, sorte.
Vivente que não devemos recomendar.
Adestramento.