Letra: Carlos Cleber Dias Leal
Aos sete dia' de um fevereiro nascia um presente
Num rancho, cresce perto dos galhos da Tarumã
A Tia Macínia com seu Eugênio largou o batente
Mateiam junto por sobre o teto de Picumã
Sai do seu ninho, um ronco gordo percorre estâncias
E toda a roda cai nos encantos de um changueador
Com seus três filho' junto à janela com suas ânsias
Abre a gaiola e dá liberdade a um trovador
Com seus três filho' junto à janela com suas ânsias
Abre a gaiola e dá liberdade a um trovador
Canta Canário, faça tuas rima'
Senta tuas puas que povo pediu
Nós é' eterno' sempre presente
Alegra tua gente, o Adão do Brasil
Canta Canário, faça tuas rima'
Senta tuas puas que povo pediu
Nós é' eterno' sempre presente
Alegra tua gente, o Adão do Brasil
Ruma pro povo e faz escritório em mesa de bar
Campeava gado, trocava sonhos com a ilusão
Se fosse um rádio, em sua cabine, seu outro lar
Pra ouvir sua voz, bastava entrar em um galpão
Comando velho, fecho os meus olhos, me dá um vistaço
Com o patrão velho atento aos versos, cuia na mão
Mala nos tento', pala no ombro, deixou pra trás
Rastro de amigos num peito aberto, gaita e violão
Mala nos tento', pala no ombro, deixou pra trás
Rastro de amigos num peito aberto, gaita e violão
Canta Canário, faça tuas rima'
Senta tuas puas que povo pediu
Nós é' eterno' sempre presente
Alegra tua gente, o Adão do Brasil
Canta Canário, faça tuas rima'
Senta tuas puas que povo pediu
Nós é' eterno' sempre presente
Alegra tua gente, o Adão do Brasil
Canta Canário, faça tuas rima'
Senta tuas puas que povo pediu
Nós é' eterno' sempre presente
Alegra tua gente, o Adão do Brasil
Canta Canário, faça tuas rima'
Senta tuas puas que povo pediu
Nós é' eterno' sempre presente
Alegra tua gente, o Adão do Brasil
Nós é' eterno' sempre presente
Alegra tua gente, o Adão do Brasil
Nós é' eterno' sempre presente
Alegra tua gente, o Adão do Brasil
"Vamo', moçada. Essa rancheira é de dançar troteadinho."
Vila, distrito.
A maior autoridade de uma Estância, Fazenda ou CTG.
Cabaça para chimarrear (ou matear); em guarany caiguá.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).