Xirú Missioneiro
Vamos moçada rodear para os dois lados
Vamos moçada fazer a marcação
Pois eu não quero ver ninguém parado
E nem tampouco gente triste no salão
Dança o seo Juca c'ao siá Maruca
Dança seo Lima c'ao MIguelina
E a tia Raimunda reboleia a noite inteira
Co Maneco da porteira fio da véia Sulina
Vamos moçada rodear para os dois lados
Porque este baile vai até o dia clarear
E esta cordeona que geme nos meus braços
Porque eu não deixo ela nunca descansar
Ai que saudade da minha terra
Onde o cuera não usa luxo
Eu sinto falta lá do meu velho rincão
Onde eu o mate chimarrão representa mais gaúcho
Vamos moçada rodear para os dois lados
Que esta cordeona não para de soluçar
Quero que todos hoje se divirtam
Porque eu não posso desta vez me entreverar
O Malaquia tira a Maria, dança Maruca c'ao siá Chiruca
E a Florisbela sempre firme na paçoca
Salta logo no Candoca com seu jeito de maluca
Vamos moçada rodear para os dois lados
Porque este xote se termina sem demora
E o fandango já vai se terminando
E o gaitero pega a gaita e vai-se embora
E assim amigos termina a festa
E o que me resta é voltar um dia
Para tocar um outro baile no rincão
E dar ao meu coração outras horas de alegria
(E vamos simbora Zanelli, e não tem nada parceiro velho)
Por nelson de campos
Vivente amigo e companheiro; é um vocábulo síntese da palavra CHE (amigo) e da palavra IRÚ (companheiro).
Espaço seccionado numa cerca.
Individuo rústico e forte.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Apelido afetivo de “Maria”.
Denominação genérica do Baile Gaúcho.