E foi num upa que apertei a sobre-cincha
Pra alçar a perna no mouro e sair esmagando o pasto
O bagual baio se arrastou no galpão
Tomou o cabresto do kiko que vinha firmando o basto
Por sorte o mouro mal ligou o parapeito
Já se amontoou com o tal baio bem antes do manancial
Num entrevero de patas a campo fora
Um manotaço certeiro na argola do buçal
E o Augusto que nem tinha encilhado
Com o gateado pela rédea, aos gritos de "iahaha"
Vai te costeando baio louco caborteiro
E nos encontros do mouro por certo vai te ajeitar
Na lida bruta vez por outra o tempo enfeia
E um bagual bem adiantado se vai com as garra do peão
Mas com certeza se tivesse bem maneado
Tinha golpeado de lombo na saída do galpão
Um pingo bueno campeiro para o serviço
Se ajeita sem compromisso de tempo para entregar
Fica o costeio nos encontros do meu mouro
Sabendo que bagual novo não pode facilitar
E o Augusto que nem tinha encilhado
Com o gateado pela rédea, aos gritos de "iahaha"
Vai te costeando baio louco caborteiro
E nos encontros do mouro por certo vai te ajeitar
excelente, bom, ótimo ou cavalo xucro
Apero de couro cru que prende-se ao buçal (pela cedeira ou fiador).
Mistura e confusão de pessoas, animais ou coisas.
Pancada com a mão.
Afetivo de cavalo de estimação.
Bom.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.