Pra minha fazenda
Eu comprei 2 bois, 22 terneiros e 34 vacas
E pra fazer a minha camperiada
18 cavalos e 13 vira-lata
No galinheiro 300 galinhas
2 pinto grande e 20 garnizé
E pra matear comigo na tardinha
Entre sala e cozinha 16 “muié”
Lá no meu rancho a fartura é grande
Os mantimentos gasto de montão
Pano de prato bombacha e cueca
Se vai minhas merrecas no tal de sabão
E quando chega a hora do café
Vem leitinho quente e bolo de milho
Pois não é mole sustentar na vida
16 queridas e 76 filhos
E deus me livre que ninguém se gripe
Pois se lota um jipe de pastilhas valda
Com os piás mais velhos eu já gasto menos
Mas são os pequenos que me quebram em fraldas
E desse jeito eu vou levando a vida
Sempre trabalhando não posso parar
To decorando o nome das queridas
Só me atrapalho com o nome dos piás
E desse jeito eu vou levando a vida
Sempre trabalhando não posso parar
Trabalho mais que formiga na lida
Que vida bandida, mas uiarrárá
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Calça-larga abotoada na canela do gaúcho