Sempre que pego uma estrada
Que já me fez andarilho
O meu coração potrilho
Vai sofrenando ansiedades
Nem mesmo o calor da tarde
Aquece o frio que sufoca
Da saudade da chinoca
Que se cambiou pra cidade
Até meu pingo estradeiro
Parece entender meu mundo
Insistir em pegar o rumo
Onde vai meu pensamento
Buscar no gemer do vento
Aquela voz tão serena
E o encanto da morena
Que trago atado nos tentos
Eu sei que serei sementes no seu caminho
Regadas por seus carinhos
E luzes pra o seu olhar
Quando a lembrança bater cancela, lá na cidade
Pela estrada desta saudade
Minha chinoca vai retornar
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Quando o amor se perde na distância
A gente vive uma criança
E sai sem rumo por aí
Tentando disfarçar de qualquer jeito
A solidão que invade o peito e não tem hora pra sair
Briga com a saudade feito um louco
E se entrega pouco a pouco aos caprichos da paixão
Busca no toque da lua cheia
O amor que volta e meia dá de rédea ao coração
Duvido que existe alguém no mundo
Que talvez por um segundo
Não viveu uma aventura
O amor quando se vai deixa lembrança,
Só nos resta uma esperança machucando o coração
Andei, andei mas ela não achei
Queria tanto, tanto lhe dizer
Que eu fiz tudo pra esquece – lá
E não consegui
Não deu, não deu prá esquecer.
Afetivo de cavalo de estimação.
Guria que se pilcha de bota e bombacha ao invés do vestido de prenda, prenda que passou dos 30 anos.
Apero de couro (torcido, trançado ou chato) preso às gambas do freio, que servem para governar os eguariços.