Casca de fumo e pontas de palha
Erva jogada na beira da estrada
Sinal de fogo e capim deitado
Foi um tropeiro nesta madrugada
Sigo no rastro com tanta saudade
Uma vontade de tropear também
Levar a tropa e gritar com boi
Felicidade que um tropeiro tem
Sorriso largo e palheiro aceso
Lenço abanando, tilintando a espora
Estampa guapa de um índio campeiro
Segue o tropeiro pela estrada afora
Olhando o céu e a pampa azulada
Segue troteando num longo caminho
Vai recordando do tempo passado
Vê o pelo do gado na cerca de espinho
De vez em quando seu pingo se nega
Se arrenegando com a perna do freio
E aquele taura sozinho pensando
Segue pechando touro num rodeio
Marcas do tempo que jamais se apagam
Ficaram nos flecos do meu tirador
Quando eu tropeava num bagual bufando
Escorando a ponta, e fazendo um fiador
Quando eu me apear no meu último pouso
Na estância xucra lá do além
O meu rio grande talvez se recorde
Que aqui na terra eu tropeei também.
Coletivo de militares e de bovinos.
Cigarro feito de fumo-em-rama, cortado, picado, moído e enrolado em palha-de-milho.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Afetivo de cavalo de estimação.
Vivente que se pode recomendar.
Franjas do “Tirador” (pilcha de trabalho).
excelente, bom, ótimo ou cavalo xucro
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.