Letra: Paulo da Silva Garcia
Chora gaita, cadência macia
Vem clareando o dia, final de fandango
Estalo de mango, tilintar de espora
De quem vai se embora taurear desengano
Pois quem leva a vida num gaitaço
Empurrando no braço a marca fandangueira
Se acostuma a ver o sol saindo
E alguém pedindo mais uma vaneira
Se acostuma a ver o sol saindo
E alguém pedindo mais uma vaneira
Como as ondas do Santafezal
Quando o norte bagual assopra sem piedade
Mais ou menos no mesmo balanço
Com a china, eu me engancho toreando a saudade
Afinal, eu não sei quando eu morro
Por isso que eu corro pra onde tem farra
Tem um cando no meu coração
Reservado pra verso, cordeona e guitarra
Tem um cando no meu coração
Reservado pra verso, cordeona e guitarra
Vou cantando e garjeando amizade
Amigo de verdade, meu povo querido
Não costumo viver de aparência
Prefiro o silêncio que elogios fingidos
Mundo véio' tem de tudo um pouco
E tá cheio de louco extraviando o cisco
Quem não gostar de verso campeiro
Não gaste dinheiro comprando o meu disco
Quem não gostar de verso campeiro
Não gaste dinheiro comprando o meu disco
Vou cantando e garjeando amizade
Amigo de verdade, meu povo querido
Não costumo viver de aparência
Prefiro o silêncio que elogios fingidos
Mundo véio' tem de tudo um pouco
E tá cheio de louco extraviando o cisco
Quem não gostar de verso campeiro
Não gaste dinheiro comprando o meu disco
Quem não gostar de verso campeiro
Não gaste dinheiro comprando o meu disco
excelente, bom, ótimo ou cavalo xucro
Vila, distrito.