Letra: Jayme Caetano Braun
A ti, meu velho querido, de joelho no chão, te ofereço
Este rústico adereço trançado de couro crú
E esta prece de xirú que rezo trançando o dedo
Já que não guardo segredo pra um amigo que nem tu
Já que não guardo segredo pra um amigo que nem tu
Te foste como os outros foram para o velho pago do além
Onde um dia eu também, eu quero bolear a perna
E o patrão que nos governa, que, por certo, é teu amigo
Há de ser bueno comigo, aí na querência eterna
Há de ser bueno comigo, aí na querência eterna
Já que não fui nem a sombra do que foste, velho santo
Uma coisa eu te garanto: Sempre me orgulhei de ti
Pois, contigo eu aprendi o que é honra e coração
E esta xucra tradição pelo pago onde eu nasci
E esta xucra tradição pelo pago onde eu nasci
Vivente amigo e companheiro; é um vocábulo síntese da palavra CHE (amigo) e da palavra IRÚ (companheiro).
Lugar em que se nasce, de origem
A maior autoridade de uma Estância, Fazenda ou CTG.
Bom.
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.